Mercado imobiliário do Rio

Aluguéis comerciais disparam no Rio: Leblon lidera e Botafogo tem maior alta do ano
em Diário do Rio, 5/junho

O mercado de aluguel de pontos comerciais no Rio de Janeiro vive um momento de forte valorização. Dados do Índice FipeZAP, divulgados na última semana, apontam que o Leblon continua no topo do ranking nacional, com o metro quadrado de locação chegando a R$ 213,89, o mais caro do Brasil. Para comparação, no bairro mais valorizado de São Paulo, o Itaim Bibi, o preço médio ficou em R$ 88,12/m².

Notícias

Eduardo Paes firma acordo para Minha Casa Minha Vida na Zona Portuária com movimento por moradia
em O Globo, 4/junho

Em reunião realizada nesta terça-feira (3), o prefeito Eduardo Paes assinou um documento de compromisso com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para destinar um terreno no número 827 da Via Binário do Porto à construção de moradias populares por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida Entidades. O espaço está atualmente ocupado por cerca de 200 famílias que integram a ocupação Povo Maravilha, instalada há pouco mais de uma semana na região central do Rio.

Novas regras para casas populares
em O Dia, 6/junho

Os projetos desenvolvidos em programas de produção ou reformas de moradias de interesse social e que obedecem às orientações da NBR 15220-3, não correm risco. As normas elaboradas pelo Comitê Brasileiro de Construção Civil são claras. As construções no Rio de Janeiro devem estar de acordo com o clima e desempenho térmico e ambiental. A adequação que consta da Lei 3.065/17, feita em 2024 pela deputada Zeidan (PT), estabelece um zoneamento bioclimático. "O Rio de Janeiro tem um clima tropical atlântico e registra no verão altas temperaturas, com médias máximas de quase 30°C. Somado a isso observamos que muitos conjuntos habitacionais são construídos sem proteções suficientes a esse clima tão severo", explicou a parlamentar.

Qualificação prepara corretores para vender imóvel no alto padrão
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

No fim de maio, um grupo de 70 corretores de imóveis ocupou o elegante salão de eventos do Aya Hub — espaço voltado à economia criativa dentro do complexo Cidade Matarazzo, em São Paulo — para uma imersão de dois dias no mercado imobiliário da capital. Vindos das cinco regiões do país, eles tinham em comum um único objetivo: qualificação profissional para se destacar no segmento que está se tornando cada vez mais competitivo. Nos últimos anos, o setor tem recebido contingentes cada vez maiores de ingressantes. Segundo pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), o país conta com 650 mil corretores de imóveis — em 2010, eram 226 mil.

“O papel das incorporadoras é investir em projetos para uma cidade melhor, em que todos possam ganhar.”
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

O urbanista colombiano Carlos Moreno é o criador do conceito “cidade de 15 minutos”, um modelo urbano que propõe reunir serviços essenciais para as pessoas em um raio de curta distância, que já tem sido implementado em Paris (França), Buenos Aires (Argentina), Melbourne (Austrália), Medellin (Colômbia) e Chengdu (China). No Brasil, Curitiba (PR) e São Paulo (SP), demonstraram interesse. Moreno esteve no Brasil para lançar seu livro com a tese e participar de seminários no Laboratório Arq.Futuro, do Insper Cidades, e concedeu a entrevista a seguir — com a participação de Fábio Aurichio, sócio-diretor do escritório ACIA Arquiteto — sobre desafios e oportunidades de transformação das capitais brasileiras e do papel das incorporadoras nesse processo.

Localização, verde e serviços são destaques da Vila Mariana
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

Morar perto de um importante eixo econômico e do maior e mais famoso parque de São Paulo é privilégio para poucos. A Vila Mariana, bairro da região central da cidade, é, de longe, o mais bem localizado da capital paulista quando o assunto é viver perto de itens essenciais, que proporcionam uma rotina saudável: proximidade do trabalho, áreas verdes, serviços e mobilidade. “A demanda por imóveis de alto padrão no bairro é consistente, com compradores que buscam qualidade de vida e investidores atentos ao potencial de valorização do lugar”, diz Victor Saad, diretor Comercial e de Marketing da Trisul.

Apesar dos juros altos, mercado imobiliário tem motivos para estar otimista, diz diretor da Abrainc
em Estadão, 4/junho

Um mercado imobiliário saudável engloba emprego, renda e juros baixos, segundo o cálculo de Renato Lomonaco, diretor de assuntos econômicos e administrativos da Abrainc. Com a taxa Selic estabilizada em 14,25% ao ano, o Brasil não é hoje um exemplo para o mundo, mas o setor apresenta um otimismo sustentado por outros fatores. “O desemprego caiu quase pela metade desde 2021 e este é um critério de vendas importante”, ilustra o executivo. “Quando a economia brasileira está bem é porque a construção empurra. Já quando a economia vai mal, o mercado imobiliário sofre mais”, acrescenta. Além dos fatores macroeconômicos, ele destaca a resiliência do próprio setor.

Caixa tem lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no 1º trimestre, alta de 71,5% em um ano
em G1, 4/junho

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 71,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, informou o banco nesta quarta-feira (4). O destaque foi o setor imobiliário, que avançou 12,7%, segmento em que a Caixa lidera com 66,8% de participação no mercado.

Minha Casa, Minha Vida dispara na Caixa após faixa para a classe média
em Folha de São Paulo, 5/junho

As contratações do Minha Casa, Minha Vida superaram as do crédito imobiliário tradicional na Caixa pela primeira vez, segundo o presidente do banco, Carlos Vieira, durante apresentação dos resultados da instituição no primeiro trimestre, nesta quarta (4) O saldo da carteira imobiliária da Caixa finalizou março de 2025 com R$ 850,4 bilhões —um crescimento de 12,7% em relação a março de 2024 e 2,2% quando comparado a dezembro de 2024. No período, a Caixa financiou 164,2 mil imóveis para 656,7 mil pessoas.

Juros não assusta: nove em cada dez brasileiros sonham com a casa própria
em Veja, 5/junho

A realização do sonho da casa própria segue como um dos principais desejos dos brasileiros. Segundo o estudo “Sonhos Brasileiros”, da Croma Consultoria, a compra do imóvel próprio é prioridade para 44% dos brasileiros da classe A e 27% dos que têm entre 45 e 54 anos. No total, 36% da população aponta casa e moradia como principais desejos de consumo para 2024. Pesquisa recente do Datafolha revelou que 93% dos brasileiros que vivem de aluguel ou em casa cedida sonham em adquirir um imóvel próprio. A pesquisa também revelou que 24% dos brasileiros pretendem comprar um imóvel ainda neste ano, um indicativo de que o mercado segue aquecido.

Desafios pressionam construção civil a adotar tecnologia e novos modelos de gestão, diz executivo
em Estadão, 4/junho

Apesar do crescimento apresentado pelo mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, o setor enfrenta um momento crítico, entende Cristiano Gregorius, diretor executivo da Softplan. “Os modelos vigentes de gestão são insuficientes para lidar com o atual cenário”, alerta o executivo, ao afirmar que o setor nunca esteve tão sensível a fatores como a macroeconomia e mudanças tecnológicas. Ao mesmo tempo que a construção civil se vê encaixotada por tantos desafios, Gregorius afirma que também nunca houve tantas ferramentas para enfrentá-los. “Entre 2002 e 2024, a indústria da construção brasileira cresceu cerca de 5 vezes. O crescimento representa uma evolução enorme, mas há espaço para ganho de eficiência. E isso passa pela adoção de tecnologias”, antecipa.

O negócio que está crescendo na esteira do aperto das grandes cidades
em Veja Negócios, 4/junho

A dinâmica das grandes cidades tem exigido cada vez mais soluções práticas e flexíveis quando se trata de moradia e de organização pessoal. Em meio a mudanças de residência, reformas inesperadas, longas viagens ou mesmo à crescente tendência de viver em espaços menores, escolha normalmente imposta pelo crescente valor dos aluguéis no país, surge uma demanda silenciosa, porém expressiva: o armazenamento temporário de bens pessoais e comerciais. É nesse cenário que o modelo de negócios conhecido como self storage, ou simplesmente, espaços de depósito, tem ganhado força e se consolidado como uma solução moderna e eficaz.